Sócrates apreensivo com previsões do FMI para Portugal. Portugal poderá "afundar" mais que na crise de 1910.




No final do debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro manifestou-se apreensivo face às previsões do Fundo Monetário Internacional para a economia portuguesa, hoje divulgadas no boletim da Primavera.

“Temos de nos preparar para tempos muito difíceis em 2009”, afirmou José Sócrates confrontado com uma queda da taxa de desemprego na ordem dos 9,6 por cento e uma queda de 4,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) - contracção da economia acima dos 3,5 por cento previstos anteriormente pelo Banco de Portugal.

As previsões de Primavera hoje publicadas pelo FMI apontam também uma escalada da taxa de desemprego em Portugal durante o próximo ano, com a barreira dos 10 por cento a ser ultrapassada, podendo atingir 11 por cento da população activa – a taxa mais alta das últimas três décadas.
Portugal poderá enfrentar uma crise económica e social mais grave que aquela que surgiu após o implante da República (1910), o problema é que dificilmente surgirá outro Dr. Salazar para nos tirar dela...

Para a Zona Euro, as previsões apontam igualmente para uma subida da taxa do desempego de 10,1 por cento em 2009 e de 11,5 por cento em 2010.
Como os discursos cor-de-rosa se adaptam habilmente as situações... faz-me lembrar os 150.000 empregos prometidos nas últimas eleições que se transformaram em 600.000 desmpregados.
Mas o Povinho tem memória curta, esquece a miséria que passou de cada vez que o PS foi Governo...

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