Porque somos nacionalistas?

Por Joseph Goebbels
Munique - 1932


Nós somos nacionalistas porque vemos a Nação como a única maneira de unir todas as forças para preservar a nossa existência e melhorar as nossas condições de vida.

A Nação é a união orgânica de um povo para proteger a sua vida. Ser nacional é afirmar essa união numa palavra e vontade. Ser nacional não tem nada a ver com a forma de governo ou com símbolos. É a afirmação de coisas concretas, não formas. As formas podem mudar, o seu conteúdo mantém-se. Se a forma e o conteúdo concordarem , então o nacionalista defende ambas. Se entram em conflito, o nacionalista luta pelo conteúdo e contra a forma. Não se pode meter o símbolo acima do conteúdo. Se isso acontecer, a batalha vai no caminho errado e a força será gasta em formalismos. O objectivo real do nacionalismo, a Nação, estará perdido.

É assim que as coisas estão hoje na Alemanha. O nacionalismo tornou-se num patriotismo burguês e os seus defensores andam a lutar contra moinhos de vento. Um diz Alemanha mas quer dizer Monarquia. Outro proclama Liberdade e quer dizer preto, branco, vermelho (as cores da bandeira da Alemanha). A nossa situação seria diferente se substituíssemos a República por uma Monarquia e agitássemos a bandeira preta, branca e vermelha? O Estado teria um papel de parede diferente mas a sua natureza, o seu conteúdo, ficaria na mesma. De facto, as coisas tomariam um rumo pior, caminhando para uma fachada que ocultava os factos e dissipava as forças que lutam hoje contra a escravidão do Povo.

O patriotismo burguês é o privilégio de uma classe e a verdadeira razão para o seu declínio. Quando 30 milhões estão a favor de algo e 30 milhões estão contra, as coisas balançam e nada acontece. É assim que as coisas estão connosco. Somos os apátridas do Mundo, não porque não tenhamos a coragem para resistir, mas sim porque toda a energia nacional é gasta na eterna e pouco produtiva guerra entre esquerda e direita. Caminhamos para o fundo, e hoje toda a gente prevê que caíremos no abismo.

O nacionalismo tem uma visão mais alargada que o internacionalismo. Ele vê as coisas como elas são. Só se respeita a si próprio quem respeita os outros. Se eu, como nacionalista alemão, defendo a Alemanha, como é que posso estar contra um nacionalista francês que defende a França? Só quando estas vontades entram em conflito sobre assuntos vitais é que pode haver uma luta política. O internacionalismo não pode impedir esta realidade. As suas tentativas falham completamente quando postas em prática. E mesmo quando os seus argumentos parecem ter alguma validade, a Natureza, o Sangue, a vontade de viver, e a luta pela sobrevivência neste duro planeta provam a falsidade dessas teorias refinadas.

O pecado do patriotismo burguês é o de confundir uma certa forma económica com o Nacional ao juntar duas coisas que são inteiramente diferentes. As formas da Economia, por muito sólidas que possam parecer, são sempre temporais. O Nacional é eterno. Se juntarmos o eterno ao temporal, o eterno vai necessariamente destruir-se quando se der o colapso do temporal. Esta é a verdadeira causa para a queda da sociedade liberal. Ela dá ênfase ao temporal e não ao eterno, e quando cai leva consigo o eterno. Hoje em dia é apenas uma desculpa para um sistema que faz crescer a miséria económica. Esta é a única razão porque o sionismo internacional organiza a batalha das forças do proletariado contra os dois poderes, a Economia e a Nação, e derrota ambos.

A partir deste ponto, o novo nacionalismo desenha os seus objectivos. A Fé na Nação é um assunto de todos, nunca de um grupo, uma classe ou de interesses económicos. O eterno tem de ser distinguido do temporal. Manter um sistema económico nada tem a ver com nacionalismo, que é uma afirmação da Pátria. Eu posso amar a Alemanha e odiar o capitalismo. Não só posso, como devo. Só a aniquilação de um sistema de exploração é que traz consigo o ritmo de renascimento do nosso Povo.

Nós somos nacionalistas porque, como alemães, nós amamos a Alemanha. Como amamos a Alemanha, nós queremos preservá-la e lutar contra aqueles que a querem destruir. Se um comunista gritar “Abaixo o Nacionalismo”, ele está a ajudar o burguesismo hipócrita que vê a Economia como um sistema de escravidão. Se deixarmos claro às pessoas de esquerda que capitalismo e nacionalismo, ou seja a defesa da Pátria e a auto-gestão dos seus recursos, não têm nada a ver um com o outro, e que na verdade são como água e fogo, então mesmo como socialista ele terá que se afirmar pela Nação, que quererá conquistar.

Esta é a nossa verdadeira tarefa como Nacional Socialistas. Nós fomos os primeiros a reconhecer as ligações, e os primeiros a iniciar a luta. Por sermos socialistas sentimos as mais profundas bênçãos da Nação, e por sermos nacionalistas queremos promover a justiça social numa nova Alemanha.

Uma nova Pátria surgirá quando a frente socialista for firme.

O socialismo será realidade quando a Pátria for livre.

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