Independentemente do que pensemos sobre o III Reich, é forçoso reconhecer que os seus engenheiros e cientistas estiveram muitas vezes adiantados em relação ao resto do mundo. Uma excepção notável é a bomba atómica, (domínio em que foram ultrapassados pelos Americanos). Sem os erros e súbitas mudanças de humor de Hitler -às quais se acrescentavam sérias dificuldades de aprovisionamento-, teriam indubitavelmente fornecido à Alemanha algo com que prolongar a guerra, se não ganhá-la.
A Wehrmacht teria podido invadir a Inglaterra em 1940 se Hitler não tivesse cedido aos fantasmas de poder de Hermann Goering, comandante da Luftwaffe. Se tal tivesse acontecido, o desenlace do conflito teria sido diferente: os Aliados não teriam conseguido proceder aos bombardeamentos que visavam desorganizar a indústria inimiga. Quando se sabe que no final da guerra- apesar dos intensivos bombardeamentos quotidianos- a produção de armamento do Reich era superior em quantidade e qualidade à de 1939, é fácil imaginarmos a situação se nenhum bombardeiro tivesse conseguido decolar de Inglaterra...
A Alemanha de Maio de 1945 tinha em aeronáutica convencional, 2 a 3 anos de avanço. E isso numa época em que a tecnologia evoluía quotidianamente.
O avanço alemão era ainda mais evidente em matéria de mísseis teleguiados e foguetes. Os famosos V2 (que arrasaram Londres) criados por Wernner Von Braun, o mesmo homem que 25 anos depois organizaria a primeira viagem à Lua a serviço dos U.S.A.
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