Interpretação projectiva é um tipo de ilusão que envolve um estimulo vago que é percebido claramente como algo diferente. Um exemplo é ver um cavalo numa nuvem. Em circunstancias normais permite uma explicação psicológica para visões de ovnis, mensagens em discos tocados do fim para o principio, aparições religiosas, de Elvis, a face em Marte, etc. Em circunstancias clinicas, contudo, alguns psicólogos usam a interpretação subjectiva como um meio de compreender o paciente. O pior exemplo é o teste dos borrões de tinta de Roschach.
Carl Sagan acredita que a tendência humana de ver faces em qualquer lado é um traço evolucionário. Escreve:
Quando a criança começa a ver, reconhece faces, e agora sabemos que é algo embebido nos nossos cérebros. As crianças que há um milhão de anos eram incapazes de reconhecer a cara dos pais, dificilmente conquistariam os seus corações e não prosperariam. Actualmente, qualquer criança reconhece uma face e responde a esse estimulo. [Sagan, p. 45]
Hmm. Talvez sim, talvez não. De qualquer modo a explicação de Sagan sobre a face em Marte é menos controversa.

A explicação de Sagan é mais natural: o resultado da erosão dos ventos e das forças naturais à superficie de Marte. [Sagan, pp. 52-55]
Em cima temos a fotografia obtida pela Viking I em 1976.
Em baixo a fotografia da mesma zona tirada pelo Mars Global Surveyor em 1988.
Assim acaba a polémica sobre a Face de Marte... Certo?
Errado!!
Já se ouve dizer que os americanos, entre as duas fotografias, lançaram sobre o "monumento" uma bomba atómica.

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