
A maioria de suas atrocidades foram realizadas em seu castelo, chamado Cachtice ("Chakhteetsay"), situado na Transilvania. Foi educada como poucas mulheres de sua época, era muito inteligente, tanto que superava a maioria dos homens, que nem sabiam escrever; ela era uma das mulheres mais belas da Hungria.
Em 8 de maio de 1575 se casou com o conde Ferenc Nadasdy. Como o militar deixava Elisabeth no encargo da disciplina dos serviçais do castelo, poderia se entender que essa disciplina era algo sádico, pois sempre golpeava os seus serviçais, espetando alfinetes em seus corpos. Um castigo comumente aplicado era desnudar as jovens e jogá-las na neve, despejando água fria sobre elas até morrerem de frio.
Tinha ajudantes nestes macabros actos: sua ama Ficzko; Helena, a enfermeira; Dorothea (Dorka), uma servente e Katarina, uma lavadeira que alegou ter servido a condessa mesmo depois de sua sanguinária carreira. Entre 1604 e 1610 uma misteriosa mulher chamada Anna Darvulia, provavelmente uma amante de Elizabeth, introduziu-a em novas técnicas das mais sádicas da corte.
Uma menina de 12 anos tentou escapar do castelo, porem Dorka e Helena a surpreenderam no flagrante da fuga, vestiram-na com uma túnica branca e a condessa Elizabeth a introduziu em uma espécie de caixa demasiadamente pequena. Uma vez que a menina estava dentro da caixa, esta era levantada e dezenas de pequanas adagas penetravam na caixa. A menina ainda tentava evitá-las, mas Ficzko balançou a caixa de lado a lado e a carne da menina se partiu em pedaços.
Cada vez mais a sua crueldade era aprimorada, a reputação do castelo era cada vez pior. Viam-se no Castelo haviam corpos de raparigas jovens, nuas, mortas e torturadas, e até algumas vítimas nobres foram posteriormente encontradas.
O diário de Elizabeht incluía um comentário lacónico sobre a rápida morte de uma das serviçais "... era demasiado pequena".

Chegou uma época em que Elizabeth estava demasiadamente enferma para levantar-se e torturar suas serviçais. Dorothea Szentes, uma de suas fortes criadas levou uma jovem até o seu quarto, onde foi desnudada e amarrada à cama como um cachorro. A condessa saltou sobre ela, abriu sua boca e mordeu-lhe o pescoço, arrancando um pedaço de carne. Depois disto, Elizabeth se desfrutava mordendo o pescoço de jovens donzelas.
- O julgamento foi em janeiro de 1611. Dorothea e Helena foram sentenciadas, cortaram todos os dedos das suas mãos e posteriormente queimadas ainda vivas na fogueira, Ficzko foi decapitada e depois juntada às companheiras na fogueira. Somente Katarina escapou à sentença de morte.
- Apenas Elizabeth se livrou do julgamento, devido à sua linhagem. Seu sobrinho Thurzo escreveu-lhe o seguinte:"Tu, Elizabeth, és como um animal selvagem, estes são os teus últimos meses de vida. Não mereces respirar o ar que há na terra, não mereces ver a luz do Senhor. Desaparecerás deste mundo e nunca voltarás. As sombras te envolverão e te arrependerás da tua bestial vida. Eu te condeno, senhora carniceira, a uma prisão em vida em seu próprio castelo".
- Foi emparedada em seu castelo com uma única abertura para que ela pudesse comer. Em 31 de Julho de 1614 Elizabeth morria aos 44 anos de idade.
Muitas das atrocidades que cometeu a Condessa Bathory foram transmitidas de boca em boca e seus banhos de sangue se converteram em mito. Alguns a consideram mais uma mulher-loba do que um vampiro, porque antes de beber o sangue de suas vítimas ela mordia sua carne.

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