Dr. Oliveira Salazar - O Super-Ministro das Finanças.

Estado Novo (1926-74).
Graças à acção de Salazar, o País entrou em franca recuperação, em todos os sectores.
Assim:
1) pronta reabilitação do escudo, que veio a ser das moedas mais valorizadas do mundo, a par do dólar americano e do franco suíço; orçamentos não equilibrados; não mais vencimentos em atraso; substituição e sucessivo aumento de reservas de ouro, que no fim do regime eram perto de 900 toneladas; insignificante dívida pública, externa e interna, sempre limitadas a níveis tidos por convenientes;
2) obras públicas: grande rede de edifícios escolares, a todos os níveis de ensino; aeroportos e remodelação de portos; novos hospitais, e tribunais, e quartéis para o Exército, Marinha e Aviação; remodelação das estradas e construção de pontes; reparação de edifícios e monumentos nacionais, etc. etc., e a Ponte Salazar;
3) grandes barragens, quer de energia eléctrica, quer de irrigação agrícola e abastecimento público; florestação de várias serras, sem árvores; planos de fomento; arranque do desenvolvimento quer industrial, quer do turismo (de início, com as Pousadas; depois, com médios e grandes hóteis), etc. etc.;
4) no campo social: deixou de haver quer grupos de pobres a pedir pelas portas, quer filas de mendigos, em dias de romaria; e início de salários mínimos, horário de trabalho, abono de família e assistência médica e medicamentosa; construção de esplêndidos bairros sociais, com casas adquiridas por encargo mensal compatível com os salários de então; e criação das Casas do Povo e Casas dos Pescadores; e férias na FNAT, a preço acessível aos trabalhadores; e cursos de Formação Profissional Acelerada, etc. etc.;
5) fomento do ensino a todos os níveis - e criação do ensino técnico-profissional, nas escolas comerciais e industriais e agrícolas; grande campanha contra o analfabetismo, em grande parte vindo do regime anterior;
6) celebração da Concordata com a Santa Sé, a pôr termo a injustiças sofridas pela Igreja Católica - e assegurando-Ihe liberdade de culto;
7) a grandiosa Exposição do Mundo Português, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos;
8) construção de grandes paquetes: Santa Maria, Vera Cruz e Infante D. Henrique;
9) e, principalmente, o espectacular sucesso no campo da cultura: Artes, Letras e Ciências.Com efeito: o sentido quer de dignidade, quer de grandeza que o Estado Novo imprimiu à vida nacional, em breves anos fez com que surgisse uma vasta plêiade de grandes valores, tanto na Situação, como na Oposição, com nomes que o povo ainda bem recorda e que agora não têm par.
Apenas uma breve resenha: Medicina: Egas Moniz (prémio Nobel, em 1943) e Francisco Gentil (fundador do Instituto Português de Oncologia); Matemática: Bento Caraça, Vicente Gonçalves, Esparteiro, Mira Fernandes; Engenharia: Duarte Pacheco, Edgar Cardoso, etc.; Escultura: Francisco Franco, Leopoldo de Almeida, Barata Feyo, etc.; Arquitectura: Raul Lino, Cotinelli Telmo, Januário Godinho, etc.; Pintura: Vieira da Silva, Almada Negreiros, João Reis, Henrique Medina, Cargaleiro, Carlos Botelho, etc.; Direito: em Coimbra, Alberto dos Reis e Antunes Varela; em Lisboa, Marcello Caetano, Cavaleiro Ferreira, etc.; Advocacia: Bostorf Silva, J. G. Sa' Carneiro, Azeredo Perdigão, etc.; Teatro e cinema: actrizes: Rey Collaço, Maria Mattos, Palmira Bastos e Laura Alves; actores: Vasco Santana, António Silva, Vilarett, Ribeirinho, etc.; Escritores: Júlio Dantas, Aquilino Ribeiro, Vitorino Nemésio, Miguel Torga, Fernando Namora, etc. etc.; Poetas: José' Régio, Correia de Oliveira, Moreira das Neves, etc.; jornalistas: António Ferro, Norberto Lopes, Ferreira da Costa; Historiadores: Alfredo Pimenta, Damião Peres, Jaime Cortesão, António José Saraiva, Franco Nogueira; Realizadores de cinema: Lopes Ribeiro, Leitão de Barros, Artur Duarte, com filmes que ainda hoje se recordam e são vistos com muito agrado na televisão; Música: piano: Viana da Motta, Varela Cid, Maria João Pires; violoncelo: Guilhermina Suggia; maestros e compositores: Freitas Branco, Frederico de Freitas, Tavares Belo, Ruy Coelho, Jolli Braga Santos; canções populares: Alberto Ribeiro; fado: Alfredo Marceneiro, Hermínia Silva, Amália Rodrigues; Cultura popular: renasce o artesanato, em peças de barro e cerâmica, e de ferro forjado e de cobre; e surgem grupos folclóricos, por todo o País, e que de tudo foi grande impulsionador António Ferro.


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